“As pessoas têm uma visão muito reducionista do geógrafo”. Tentando mudar essa visão, a aluna do 3° período de Geografia e monitora do PUC Aberta, Juliana Trindade, explica aos visitantes da feira as possibilidades desse profissional. Ela convence os estudantes de que o magistério não é a única opção para quem quer seguir a carreira. “Eles não sabem tudo o que um geógrafo faz”, diz.
O estande do curso foi bastante procurado pelos estudantes nesta quinta-feira. Uma maquete do município de Rio Manso, feita de isopor e massa corrida, ilustrava a estrutura do relevo da região. Os alunos também podem visualizar a cartografia com óculos 3D, e entender como a análise dos fatores geográficos é importante para planejar a urbanização de uma cidade, avaliar o seu potencial turístico e explorar as possibilidades agrícolas de uma região.
Com a ajuda de um esterioscópio, os visitantes também podem visualizar a declividade altimétrica e a inclinação do relevo de Lagoa Santa, através da articulação de duas fotografias aéreas. Uma animação mostra a visão panorâmica de todos os municípios de Minas Gerais e a evolução da urbanização das cidades a partir de fotografias antigas e recentes.
Jorge Reis, de 17 anos, aluno do Promove, ficou impressionado com os recursos que o geógrafo pode utilizar. “Eu pensava que quem faz esse tipo de curso só podia ser professor. Mas existem muitas áreas para trabalhar. O meio ambiente hoje é muito discutido e o geógr